terça-feira, 17 de novembro de 2009
Preconceito sexual é discriminar alguém pela sua orientação sexual. Você acha isso certo? Já ouvi muita gente falando “Se meu filho virar gay, eu me mato!”. Não entendo essa rejeição quanto à opção sexual dos filhos. Se você tivesse um filho, ou uma filha, aceitaria que ele ou ela fosse homossexual? Eu queria uma boa explicação para esse preconceito todo. Independente de qualquer coisa, cada pessoa tem seu gosto, ninguém é igual a ninguém , se você é homem e gosta de homem, tudo bem, se você é mulher e gosta de mulher, perfeito. As pessoas tem o direito de viver da maneira como elas quiserem, sem que ninguém se meta na vida delas. O que acontece entre quatro paredes só diz respeito a quem está dentro delas. Ao ar livre também, já que as pessoas não são todas iguais. Algumas pessoas argumentam que isso é errado, que o homem e a mulher se encaixam perfeitamente, então é assim que tem que ser. Comportamento homossexual já foi observado em mais de 1500 espécies diferentes, e não é anomalia nenhuma sentir atração por pessoas do mesmo sexo. As pessoas se sentem no direito de julgar e analisar os outros, só por não terem a mesma opção sexual que a sua. De verdade, acho isso ridículo. Não importa se não há compreensão pelo gosto alheio. Escolha o que lhe cai bem, e deixe os outros seguirem seus caminhos. Viva as diferenças!
"Ela andava depressa, e apertava com força o pacote em suas mãos. Ouviu passos atrás de si, e de repente se viu em um pequeno beco escuro e sem saída. Deixou seu pacote cair. Ao se abaixar para apanhá-lo, conseguiu avistar uma criança loira, de olhos claros caminhando em sua direção. A mulher ficou curiosa em saber quem seria aquela criatura aparentemente pequena e inocente. Esperou o pequeno garoto aproximar-se, e perguntou:
- Quem é você? Onde estão seus pais?
- Minha identidade não interessa a ninguém. Sou filho da escuridão, e me alimento de criaturas indefesas e ingênuas. Ah, como aprecio o doce gosto deste líquido quente e pulsante que surge dentro dos humanos... Há muitos dias que não como, minha fome é quase insaciável. Creio que você será a minha refeição, hoje.
E com um movimento violento e inesperado, a criança avançou para cima da mulher, que com uma expressão de pavor estampada em sua face, tentou gritar, e então foi dominada pelo doce monstrinho. Seus grito agudo ecoou forte pelo beco escuro, após uma mordida fatal em seu pescoço.
Ali permaneceu, sem mais nenhuma gota de sangue correndo por suas veias, pálida, fria, morta. A criança saiu daquele lugar despreocupada, sem medo de nada. O que poderia lhe acontecer? O que poderia lhe impedir? Nada, afinal, era imortal."
- Quem é você? Onde estão seus pais?
- Minha identidade não interessa a ninguém. Sou filho da escuridão, e me alimento de criaturas indefesas e ingênuas. Ah, como aprecio o doce gosto deste líquido quente e pulsante que surge dentro dos humanos... Há muitos dias que não como, minha fome é quase insaciável. Creio que você será a minha refeição, hoje.
E com um movimento violento e inesperado, a criança avançou para cima da mulher, que com uma expressão de pavor estampada em sua face, tentou gritar, e então foi dominada pelo doce monstrinho. Seus grito agudo ecoou forte pelo beco escuro, após uma mordida fatal em seu pescoço.
Ali permaneceu, sem mais nenhuma gota de sangue correndo por suas veias, pálida, fria, morta. A criança saiu daquele lugar despreocupada, sem medo de nada. O que poderia lhe acontecer? O que poderia lhe impedir? Nada, afinal, era imortal."
segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Meu deus. Nunca uma saia curta criou um bafafá tão grande no Brasil, como o caso da estudante que foi apedrejada por seus colegas na faculdade por causa do tamanho do seu vestido. Ninguém tem o direito de sair por aí ofendendo e agredindo ninguém por causa da roupa do fulano, ou por causa do jeito da siclana, agora, convenhamos, que esse vestido aí, não é, e nunca vai ser conveniente pra usar em uma universidade, né?
Bom, todo mundo sabe qual foi o objetivo dela de sair com essa saia curtíssima, iriam mexer com ela, de qualquer jeito. O que aconteceu foi consequência de todo um efeito dominó: a menina gostava de roupas ousadas, gostava de chamar atenção, ia vestida assim para a faculdade, os pais não proibiam, a faculdade não reprimia e aposto que os meninos adoravam. Não estou julgando ninguém para santo ou para judas, mas a menina atiçou, e não foi de agora. Aposto que não foi do nada; ultrapassou um limite. Talvez o limite do bom senso. Só sei que deu no que deu e que uma faculdade deveria ser um espaço, no mínimo, um pouco mais decente (e não falo exclusivamente da roupa da senhorita). Bom, agora defendendo a minha opinião, acho que a Geyse não merece nem a metade das defesas que está tendo, nem das páginas de jornal e do tempo de TV e rádio que está ocupando. É claro que achei totalmente errada tamanha agressão verbal sofrida por ela, mas que ela provocou, ah se provocou. Não estou dizendo que as mulheres não devam ter liberdade pra irem e virem vestidas como quiserem, mas, cá entre nós,não há necessidade nenhuma de ir vestida assim para a universidade. Mas independente de tudo, ela conseguiu o que queria, aparecer.
sábado, 7 de novembro de 2009
"Ia e voltava naquela antiga cadeira de balanço, sua madeira já havia produzido fungos. Ia e voltava. Lutava com os óculos que persistiam em deslizar até a ponta de seu nariz. Suas unhas encravadas seguravam a agulha que dançava entre as linhas azuis. Ia e vinha. Seu cachorro dormia em um pano de chão sujo. Os grampos enferrujados evitavam que os seus cabelos grisalhos caissem sobre sua face. E o ritmo não parava. Suas narinas inalavam o doce cheiro das suas rosas, até que, freiou a cadeira com seus pés calçados de chinelas surradas, ergueu sua cabeça e olhou o retrato de seu amado. Lembranças. Focou novamente seu olhar ao crochê. Novamente, ia e vinha, e só parava para lembrar a sua fraca mente a imagem de seu amado."
"A verdade pode ser a pior solução aos casos da vida. Pode destruir tudo, ao mesmo tempo em que pode construir outra coisa a mais. E nunca saberemos o certo a fazer. As possibilidades estão sempre ali, batendo a nossa porta. Para nos fazer desistir de tudo, ou para nos encorajar. Quem saberia? Quem poderia nos guiar na nossa incansável busca pela felicidade? A verdade é que nunca saberemos. Estaremos sempre arriscando, atirando no escuro. A verdade é que ela é fundamental para tudo. É a base. A verdade é... apenas verdade."
"A verdade pode ser a pior solução aos casos da vida. Pode destruir tudo, ao mesmo tempo em que pode construir outra coisa a mais. E nunca saberemos o certo a fazer. As possibilidades estão sempre ali, batendo a nossa porta. Para nos fazer desistir de tudo, ou para nos encorajar. Quem saberia? Quem poderia nos guiar na nossa incansável busca pela felicidade? A verdade é que nunca saberemos. Estaremos sempre arriscando, atirando no escuro. A verdade é que ela é fundamental para tudo. É a base. A verdade é... apenas verdade."
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Foi uma questão de impulso. Eu estava me olhando no espelho, com uma joaninha (alfinete de prender fraldas, meu deus) na mão. Olhei pra minha orelha, e simplismente deu vontade de fazer um furo nela. Doeu, mas eu adorei sentir aquela dor. As pessoas olhavam pra minha orelha, horrorizadas, como se tivesse nascido um broto nela, credo, era só uma joaninha. A conclusão é que dois dias depois ela resolveu inflamar. Soltou pus e tudo, argh. Nunca se fure sem saber como furar e onde furar, você sempre se ferra no final. Ah, e não fure nada com alg que não esteja esterilizado, fica a dica. A questão, é não fazer as coisas apenas por impulso. Às vezes eu sinto um impulso enorme de sair correndo e berrando, dependendo da situação. Se eu fizesse isso ia ficar com fama de autista, ou de doida varrida, sei lá né? Enfim, agora minha orelha só dói e lateja. Já tirei a joaninha dela. Acho que vou ter que tomar antibiótico, meu corpo é todo chato com essas inflamações, tenho alergia a tudo. Será que a minha orelha pode cair?
domingo, 1 de novembro de 2009
- Ai, que saco essa van aí, sai ou não sai?
- Calma mãe, já estão fechando as portas.
Dizia eu pra minha mãe hoje,dentro do carro, num calor de 38 graus, tentando estacionar o carro, na praia da Armação. Nas portas da van estava escrito "FloriParis - Confeitaria francesa". Nha, só por causa da propaganda, amei aquela van. E por causa das pessoas que estavam dentro, também (hehe). Eu estava com meu biquíni laranja, que eu amo, e com minha camiseta escrito "J'aime le France". Quando eu saí do carro, as pessoas que saíram de dentro da vam, estavam falando francês, de repente olharam pra mim e começaram a murmurar "J'aime le France!". Um deles sorriu pra mim, até que era bonito, er. No caminho para a praia comecei a pensar na França. Ia ser muito mágico se eu morasse lá. Eu poderia tomar café da manhã todos os dias com uma xícara de café com leite, um croissant e uma fatia de pão com manetiga e geléia.Poderia sair na rua, e dizer "Bon Jour!" para as pessoas, poderia comer petit-gateau e fondue à vontade, eita. Sem falar no lugar em que eu iria morar. Iria morar em La Rochelle, todos aqueles barcos, catedrais e cabines de telefone vermelhas! Ai, amo.
- Calma mãe, já estão fechando as portas.
Dizia eu pra minha mãe hoje,dentro do carro, num calor de 38 graus, tentando estacionar o carro, na praia da Armação. Nas portas da van estava escrito "FloriParis - Confeitaria francesa". Nha, só por causa da propaganda, amei aquela van. E por causa das pessoas que estavam dentro, também (hehe). Eu estava com meu biquíni laranja, que eu amo, e com minha camiseta escrito "J'aime le France". Quando eu saí do carro, as pessoas que saíram de dentro da vam, estavam falando francês, de repente olharam pra mim e começaram a murmurar "J'aime le France!". Um deles sorriu pra mim, até que era bonito, er. No caminho para a praia comecei a pensar na França. Ia ser muito mágico se eu morasse lá. Eu poderia tomar café da manhã todos os dias com uma xícara de café com leite, um croissant e uma fatia de pão com manetiga e geléia.Poderia sair na rua, e dizer "Bon Jour!" para as pessoas, poderia comer petit-gateau e fondue à vontade, eita. Sem falar no lugar em que eu iria morar. Iria morar em La Rochelle, todos aqueles barcos, catedrais e cabines de telefone vermelhas! Ai, amo.

É uma pena ver que muitas pessoas só são capazes de te julgar pela beleza externa. Só podem gostar de você se estiver com os cabelos em ordem, ter o nariz bonitinho e uma cintura 38. É ridiculo ver que a honestidade, a boa vontade, o sorriso do rosto e o abraço sincero não valem mais nada. "Eu te amo" virou uma frase tão comum quanto "Me passe o açúcar". Acho que a futilidade das pessoas está passando dos limites. E estas coisas idiotas que passam na televisão? Só servem pra manipular a sociedade. Essas atrizes peitudas, inteiressadas em ganhar status fazendo bobagem,ganhando horrores e se entupindo de drogas. Essa obsessão das pessoas em ter um cabelo perfeito,um corpo perfeito,sendo que na cabeça só tem porcaria. Ah, quem nunca sentiu vontade de sumir? Vai dizer que nunca quis simplesmente desaparecer? Você nunca cansou da mesma rotina e das mesmas pessoas te dizendo como agir, e o que fazer? Nunca quis ir embora? Sim. Todos querem... é que ninguém aguenta mais.
Assinar:
Postagens (Atom)